No dia 19 de novembro é celebrado o Dia do Empreendedorismo Feminino. Atualmente no Brasil 10,1 milhões de empresas são chefiadas por mulheres, o que representa 34% de participação total no mundo dos negócios, segundo dados do Sebrae. Na Bahia elas representam uma taxa de 31% no empreendedorismo. Como donas de negócio, elas costumam apresentar maior grau de escolaridade, além de procurar mais recursos de capacitação. Inovação, propósito e educação são características fortes que unem muitas dessas empreendedoras. Conheça agora três representantes que tem se destacado no empreendedorismo feminino na Bahia:
Raquel Santos – CEO da Lucrativa (BPO Financeiro) e idealizadora do iDelas, aplicativo de Gestão Financeira para Negócios Femininos.
Inovadora e entusiasta da gestão financeira descomplicada, Raquel tem usado os mais de 10 anos de experiência empreendendo e sua expertise na administração de empresas para ajudar na saúde financeira de negócios. Autora do livro e da metodologia “Bora Financeirar?! – 9 respostas para o seu negócio sempre ter dinheiro no caixa, a empresária observou entre seu público e dados de pesquisa que as mulheres costumam ter uma alta taxa de mortalidade dos seus negócios por falta de planejamento financeiro. Foi então que idealizou o iDelas, aplicativo de gestão financeira para negócios femininos. A empresária se considera “baioca”, nasceu no Rio de Janeiro, mas há 22 anos mora na Bahia e foi em terras soteropolitanas que começou a empreender e tem se destacado na sua área. Raquel foi listada como uma das 7 referências em gestão financeira do Brasil, ao lado de nomes como Thiago Nigro e Nathália Arcuri; participou do programa Shark Tank Brasil (Assista Aqui) e ganhou investimento das empresárias Luiza Trajano, sócia-proprietária do Magazine Luiza; Carol Paiffer, CEO da Atom e Sandra Chayo, CEO da HOPE; é CEO da Lucrativa, empresa de BPO Financeiro que atua em Salvador (BA) e a primeira mulher diretora financeira da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE).
Lilla Bastos – CEO da Soufit Alimentos Saudáveis
Natural de Feira de Santana (BA), Lilla Bastos começou a empreender por necessidade, após desenvolver intolerância a glúten e lactose, em 2018. Os doces que fazia para consumo próprio rapidamente ganharam fama e ela deixou o emprego como enfermeira concursada em que atuava há 13 anos para criar seu próprio negócio, a Soufit Alimentos Saudáveis. Lilla vem se destacando no empreendedorismo baiano, através da SouFit, com um cardápio rico e variado de doces, salgados e refeições sem glúten, sem açúcar e sem lactose, entre alimentos prontos para consumo e congelados. Atingindo o mercado B2C e B2B, a marca presente em 10 cidades baianas, distribuída entre 20 estabelecimentos comerciais, acabou de lançar sua loja franqueada em Salvador e está em expansão para redes de supermercado, já com produtos disponíveis no Hiperideal (Salvador – Caminho das Árvores). A empresária destaca que encontrou seu propósito contribuindo para que pessoas intolerantes, com restrições alimentares e em processo de dieta tenham uma alimentação gostosa e saudável.
Anajúlia Paes – Idealizadora da Escola Cafeína e da 1ª Formação Empreendedora do Brasil
Empreendedora nata, desde criança Anajúlia vendia desenhos na escola e castanha para os vizinhos na sua cidade natal, Serrinha. Iniciou seu primeiro negócio, uma loja virtual de bijuterias, ainda quando se dividia entre as faculdades de Administração e Relações Públicas. Aos 33 anos de idade já são 11 anos empreendendo e 10 projetos iniciados, entre eles a Anajú, agência de marketing digital e a Escola Cafeína, que é resultado de sua vivência empreendedora. A Cafeína nasce com o propósito de oferecer cursos práticos, criativos, lúdicos e aplicáveis à realidade do pequeno empreendedor. A escola oferece cursos avulsos, in company com treinamento para empresas e a 1ª formação empreendedora do Brasil que contempla 20 cursos, divididos em 3 módulos. Todo o conteúdo desenvolve não só habilidades técnicas como: vendas, finanças e marketing, mas também habilidades comportamentais, as chamadas soft skills: autoconhecimento, produtividade, liderança, criatividade, etc.
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