O dia 24 de fevereiro de 2024 marca os 92 anos da conquista do voto feminino no Brasil.
Através de pressão feminista, o decreto nº 21.076 instituia um novo código eleitoral no país e o direito de as mulheres votarem.
No entanto, perante este marco histórico precisamos nos questionar sobre o lugar que as mulheres negras ocupam. E elas tiveram papel imprescindível nessa conquista, a exemplo da alagoana Almerinda Farias Gama, uma das principais figuras na luta pelo direito ao voto feminino e a única mulher negra a votar como delegada para a Assembleia Nacional Constituinte em 1933.
Em meio a barreiras estabelecidas pela branquitude, inclusive do próprio feminismo branco, as mulheres negras do Brasil não viram seus direitos deslanchar com as conquistas que se sucediam.
Realidade vivenciada nos dias atuais, em meio a sub-representação dessas mulheres nos cargos eletivos, mesmo elas sendo o maior grupo demográfico do país e a maioria do eleitorado brasileiro.
2024 é a oportunidade de tentar reverter essa situação. Estamos em ano de eleições para a escolha das/os/es próximas/os/es prefeitas/os/es vice-prefeitas/os/es e vereadoras/es.
É urgente manter aceso o legado de Almerinda e, assim como ela, não aceitar as desigualdades que atravessam nossas vidas.
Não há democracia sem a participação das mulheres negras!
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