Na cidade de Montes Claros, nos dias 26 e 27 de julho, ocorreu a sexta edição do Troféu Rainha Jinga, que homenageou 44 mulheres negras de diferentes regiões do Brasil. Essas mulheres se destacam na luta contra o racismo e na promoção da cultura afro-brasileira.
Idealizado por Hilário Bispo, professor de história e ativista pelos direitos humanos, o evento tem como objetivo divulgar a luta das mulheres negras em diversas áreas, como religião, comunicação, cultura, música, dança, artes plásticas, culinária, moda, política, educação, direito e empreendedorismo. As homenageadas receberam o troféu, que simboliza a força e a resistência das mulheres negras, em uma emocionante cerimônia realizada no sábado, dia 27/07/2024.
Além da premiação, o Troféu Rainha Jinga ofereceu uma extensa programação cultural, incluindo apresentações musicais, rodas de conversa, lançamentos de livros e intervenções artísticas. O evento celebrou a cultura afro-brasileira e promoveu a reflexão sobre o papel da mulher negra na sociedade brasileira.
A Rainha Jinga, também conhecida como Njinga, foi uma Soberana Extraordinária da África de Angola. Ela governou os reinos de Matamba e Ndongo por 40 anos (1624-1663) e se destacou por sua bravura, inteligência e astúcia na luta contra o colonialismo português. Mais do que uma guerreira, Jinga era uma diplomata perspicaz e uma líder inspiradora. Ela utilizou diversas estratégias, incluindo a religião e a arte da diplomacia, para proteger seu povo e defender a independência de seus reinos.
Apesar de muitas vezes ter sido ofuscada por líderes europeias da época, Jinga representa um símbolo de força, resistência e desafio ao colonialismo. Ela é um exemplo inspirador de liderança feminina e da luta pela liberdade e autodeterminação.
O Troféu Rainha Jinga se consolida como um importante marco na luta contra o racismo e na valorização da cultura afro-brasileira. O evento reuniu centenas de pessoas, incluindo mulheres negras, ativistas, intelectuais e membros da comunidade em geral, contribuindo para fortalecer o debate sobre a importância da diversidade e da inclusão na sociedade brasileira.
Alessandra Vilaça, mulher afro-indígena, mãe de três filhos, advogada pós-graduada em Direito Público e Direito Eleitoral, além de antropóloga, desempenha um papel fundamental na defesa dos direitos e na promoção da igualdade. Ela é a idealizadora do Coletivo Câmara para Todos, intermediando a doação de 36 hectares de terras para os indígenas Pataxós, demonstrando seu compromisso com a justiça social e a luta pelos direitos das comunidades indígenas.
Profissionalmente, Alessandra trabalha na empresa “Alessandra Vilaça – Advocacia, Consultoria e Mediação” e é sócia proprietária da empresa DESPACHACAR. Sua experiência inclui atuação como escriturária na Caixa Econômica Federal e como gerente na empresa Petri S/A, evidenciando sua versatilidade e habilidades profissionais.
Com formação acadêmica pela faculdade Pitágoras/MG, pós-graduação em Direito Público pelo IDDE/MG, especialização em Direito Eleitoral e Antropologia pela FAVENI, além de ser especialista em trânsito, Alessandra também é membro dos conselhos municipais da criança e adolescente, cultura, CAE e CCEP.
Em 2024, Dra. Alessandra Vilaça lançou sua pré-candidata a vereança de São Joaquim de Bicas Minas Gerais. Sua dedicação à comunidade e sua busca por representatividades tão louváveis.
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Por Zenaide dos Santos SA, Jornalista Colunista