O outono ganha o fervo de verão no próximo show da banda Motumbá, liderada pelo músico Alexandre Guedes, no dia 8 de abril, às 19h, no Largo Pedro Archanjo, Pelourinho. Na 4ª edição do Projeto Gira Mundo, o anfitrião recebe o cantor Tonho Matéria, a Banda Didá e os representantes do pagotrap baiano, DAI e GUEDEZ. A abertura fica por conta do DJ Fábio Lima Angola, que mistura a música brasileira com a influência da africana.
O primeiro convidado da noite, o cantor, compositor e capoeirista Tonho Matéria, trará toda sua influência do axé para o palco do largo. “Alexandre é grande amigo e parceiro, será uma alegria tocarmos juntos”, disse o convidado.
Já a Banda Didá, formada exclusivamente por mulheres, mostrará a força da percussão feminina com um repertório composto por músicas atuais e clássicos do axé.
Para esta quarta edição do ensaio, a Motumbá preparou repertório que inclui as duas novas faixas recém lançadas – Gira Mundo e Naná, muito axé e clássicos da música nacional, e uma intervenção do pagotrap com a cantora DAI e o idealizador do SOTEROPAGOTRAP e também cantor GUEDEZ, além de convidar o público a se despedir do período carnavalesco em grande estilo. “Teremos o Motumbalé, cenografia, e algumas surpresas especiais! Ressaltou Alexandre.
O evento é uma realização da Mafuá Produções e Governo do Estado da Bahia através da Bahiatursa e segue rigorosamente todos os protocolos sanitários exigidos por decreto público.
Fotos Motumbá: Uanderson Brittes / divulgação
Serviço:
O que: Projeto Gira Mundo – Motumbá e convidados – Tonho Matéria, Banda Didá, DAI e GUEDEZ
Onde: Largo Pedro Archanjo, Pelourinho
Quando: 8 de abril de 2022
Hora: 19h
Valor: Gratuito (acesso controlado)
OBS: Só entram vacinados
SOBRE MOTUMBÁ
A banda Motumbá liderada pelo cantor, compositor e instrumentista Alexandre Guedes, 52, (passagem pela Timbalada e Baianada) nasceu em 2004 e logo caiu no gosto do público com o hit Bororó. Com inspiração na percussão de matriz africana e nos sambas de raiz e no merengue, ritmos que acompanham Alexandre desde a infância no bairro do Candeal, foi concebida a identidade sonora da Motumbá: afro-pop-caribenha.
À frente do grupo, Guedes alia a experiência de uma trajetória artística de mais de 25 anos à energia de quem vivencia a arte em constante renovação.
“A Motumbá nasceu com a proposta de criar uma linguagem musical que incorporasse elementos de nossa cultura. Ao mesmo tempo, queremos transmitir uma mensagem de paz e boas vibrações”, explica o músico.
A escolha de cada instrumento musical utilizado pela Motumbá é afinada com a proposta da banda: Atabaques, djembês e klongs representam a cultura afro-brasileira. As tamburicas, malacachetas e caixas, tradicionais das escolas de samba, trazem para o universo musical do grupo o ritmo sonoro brasileiro por excelência.
“Antes da Motumbá, os afoxés eram os únicos que usavam atabaques nos shows. Trouxemos esses instrumentos para o palco com uma afinação diferenciada, em que três músicos tocam de uma só vez. O resultado é um som menos estridente e metálico, mas com grande força percussiva”, explica Alexandre Guedes.