A Motumbá segue agitando o verão baiano! Isso porque, a banda liderada por Alexandre Guedes, apresentou ontem (4.2), seu “Projeto Gira Mundo”, que nada mais é que os ensaios de verão do grupo. Nesta segunda edição, a Motumbá recebeu a cantora Sarajane que subiu ao palco do Largo Pedro Archanjo cantando seu clássico do axé: A Roda. A baiana, que é favorável à vacina contra a COVID, aproveitou o momento para incentivar a vacinação do público. “Dez doses tenham, tomem!” Disse.
Quem também abrilhantou a festa, foi o Guedez, músico do Pagotrap. O artista aproveitou o espaço e cantou sua nova música autoral “Caminhando Pela City”, que a partir de segunda (7.2), estará disponível em todas plataformas digitais.
O evento foi uma realização da Mafuá Produções e Governo do Estado da Bahia através da Bahiatursa e seguiu rigorosamente todos os protocolos sanitários exigidos por decreto público. A produção ainda distribuiu máscaras e álcool em gel, com objetivo de fortalecer e incentivar o combate ao vírus da COVID.
A próxima edição do “Projeto Gira Mundo” acontecerá no mesmo local, em março, com data ainda a ser definida.
Fotos: Canal In / Divulgação
SOBRE MOTUMBÁ
A banda liderada pelo cantor, compositor e instrumentista Alexandre Guedes, 52, (passagem pela Timbalada e Baianada) nasceu em 2004 e logo caiu no gosto do público com o hit Bororó. Com inspiração na percussão de matriz africana e nos sambas de raiz e no merengue, ritmos que acompanham Alexandre desde a infância no bairro do Candeal, foi concebida a identidade sonora da Motumbá: afro-pop-caribenha.
À frente do grupo, Guedes alia a experiência de uma trajetória artística de mais de 25 anos à energia de quem vivencia a arte em constante renovação.
“A Motumbá nasceu com a proposta de criar uma linguagem musical que incorporasse elementos de nossa cultura. Ao mesmo tempo, queremos transmitir uma mensagem de paz e boas vibrações”, explica o músico.
A escolha de cada instrumento musical utilizado pela Motumbá é afinada com a proposta da banda: Atabaques, djembês e klongs representam a cultura afro-brasileira. As tamburicas, malacachetas e caixas, tradicionais das escolas de samba, trazem para o universo musical do grupo o ritmo sonoro brasileiro por excelência.
“Antes da Motumbá, os afoxés eram os únicos que usavam atabaques nos shows. Trouxemos esses instrumentos para o palco com uma afinação diferenciada, em que três músicos tocam de uma só vez. O resultado é um som menos estridente e metálico, mas com grande força percussiva”, explica Alexandre Guedes.
PRÊMIO
O Troféu Dodô & Osmar, elege anualmente os melhores do Carnaval baiano, e, em 2007, em sua primeira folia momesca em Salvador, a Motumbá concorreu nas categorias Melhor Música do Carnaval – com o sucesso Bororó, além de Banda e Cantor Revelação. Garantiu o prêmio nas duas últimas.