Rodas de Samba dão oportunidade à compositores anônimos
Reunindo grupos entre os anos 40 e 50, para celebrar as tradições de raízes africanas, surgem as rodas nos quintais, trazendo
conhecimento musical, gastronômico e dando experiência à outros grupos. Reunindo-os em outros e até em Escolas de samba.
Buscando dar oportunidade à compositores totalmente desconhecidos. Retorna-se a tradição de reunir-se novamente em quintais,
compositores, para mostrar seus sambas, seu gingado e suas habilidades de percussão
Dessas rodas saíram grandes compositores e composições que fizeram e fazem história desde 1980, até hoje, como: João Nogueira,
Monarco, Wilson Moreira, Nei Lopes, e muitos outros. Bem como uma grande safra de muito talento como: Almir Guineto, Arlindo
Cruz, Luís Carlos da Vila, Pedrinho da flor, Beto sem braço entre outros.
Hoje o grande sonho de novos compositores, é ter oportunidade de mostrar seus sambas autorais nas rodas de projetos que tem
como proposta, incentivar outros grandes talentos e fazer deles grandes nomes do samba.
Devido à pandemia da Covid-19, com as rodas de samba mesnsais paradas, esses artistas independentes estão fazendo lives
através de suas redes sociais, tomando as devidas precauções com higiene e distanciamento. Na busca de um lugar ao sol e do
reconhecimento seus trabalhos. Tendo a certeza de que assim que isso tudo passar, voltarão à fazer o que mais gostam em prol de
seus sonhos e objetivos. Que é viver do escrevem e cantam. Ou seja, das suas músicas!!
Coluna Samba Madeira de lei.
Por Ricardo Madeira
Coluna Samba Madeira de Lei
Ricardo Madeira é cantor,compositor e colunista Café com Shah