O coordenador do setor de oncologia do HEC, Maurício Meira, faz um alerta importante para que os familiares fiquem atentos aos sinais que podem indicar a presença de câncer infantojuvenil. Dentre os sintomas, ele destaca que manchas roxas e sangramentos sem causa definida, acompanhados de febre, palidez, cansaço e aumento do fígado e do baço, podem ser fortes indicativos de leucemia. Outro ponto de atenção são os sintomas relacionados aos tumores do sistema nervoso central, como alterações motoras e convulsões, acompanhadas de cefaleia, náusea, vômitos e irritabilidade.
“O câncer infantil é uma doença grave, mas o diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença no tratamento e na recuperação da criança. É fundamental garantir que o diagnóstico seja feito com brevidade e que a criança receba tratamento adequado o mais rápido possível, aumentando significativamente as chances de cura. É necessário ficar atento aos sinais e sintomas e não hesitar em procurar atendimento médico ao menor sinal de alerta”, ressalta o oncologista.
Outras neoplasias infantojuvenis comuns incluem o osteossarcoma, cujos sintomas mais comuns são inchaço localizado em algum ponto dos membros, infelizmente erroneamente associado inicialmente à traumas, dor óssea localizada e aumento das partes moles próximas à lesão. Além disso, o neuroblastoma, o tumor de Wilms e o linfoma não Hodgkin podem se manifestar por meio de cansaço, palidez, perda de peso, crescimento de massas abdominais palpáveis, dor abdominal e alterações intestinais e urinárias.
Para o linfoma de Hodgkin, outro tipo de linfoma que ocorre na faixa etária pediátrica, é importante observar o aparecimento de caroços em qualquer parte do corpo, aumento de gânglios sem foco infeccioso, suores noturnos ou perda de peso. Já o retinoblastoma pode se manifestar através de um reflexo esbranquiçado nos olhos, conhecido como “olho de gato” quando exposto à luz, como o flash de uma foto, além de alterações na visão, irritação ocular, estrabismo e vômitos.
Unidade da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o HEC, gerenciado desde 2015 pela Liga Álvaro Bahia Contra Mortalidade Infantil, tem atualmente 58 pacientes em tratamento no hospital, recebendo quimioterapia, além de outros pacientes em acompanhamento. O HEC é referência na luta contra o câncer infantil, oferecendo tratamento especializado com equipe multidisciplinar e apoio contínuo aos pacientes e suas famílias. “A detecção precoce é uma aliada essencial na batalha contra essa doença”, finaliza Meira.
Créditos: Ascom/HEC
Fotos: Caio Brito
Assessoria de Imprensa HEC
Caio Brito – 75 988311134