O produtor João Luiz Azevedo, orgulhosamente, apresenta o show ELIANE FARIA: PORTELA 100 ANOS DE GLÓRIAS onde homenageará a Escola de Samba PORTELA e seus grandes baluartes, como seu pai Paulinho da Viola, mestre Monarco, Tia Surica, Clara Nunes, Ventura, Zé Ketti, Casquinha, a Velha Guarda e muitos outros grandes artistas que passaram pela azul e branco de Madureira.
A filha do Samba, como a cantora e compositora ELIANE FARIA gosta de ser chamada carinhosamente, encerrou, no último mês, as apresentações em homenagem aos 80 anos de seu pai Paulinho da Viola e fará a estreia deste novo show PORTELA; 100 ANOS DE GLÓRIAS, nesta oportunidade em Copacabana, no Teatro Brigitte Blair.
Certamente será o primeiro de uma série de muitos shows.
Com um estilo próprio, mas que lembra muito o pai pela elegância, Eliane é dona de uma voz suave e agradável e que conquista a todos.
ELIANE FARIA
Ganhou de Nelson Sargento o epíteto “A Filha do Samba”, não à toa, já que vem de uma geração de cantoras que valoriza não só a postura e a interpretação, mas também, o repertório, fazendo com precisão cirúrgica a escolha das músicas com a intenção de levar ao público o que gosta, tipo pérolas melódicas de um Nelson Cavaquinho.
Seu repertório inclui o biscoito fino que os marketeiros de plantão insistem que o povo não entende. Ledo engano! Ela prova justamente o contrário. O povo gosta, não tem acesso e não ouve mais no rádio determinados ícones do nosso cancioneiro popular. Nestes anos de carreira a cantora vem desfrutando do legado de compositores emblemáticos e essenciais à música brasileira. Criada nas rodas de choro e samba de Botafogo, capitaneadas por seu avô César Faria, transformou-se em uma intérprete destes gêneros tão cariocas.
No mesmo bairro, seu padrinho, Mauro Duarte, organizava rodas de samba, as quais a menina também frequentava, tornando-a imune às mesmices de mercado. Os primeiros shows já preconizavam o caminho musical, tendo Djavan como padrinho e repertório que incluía composições de Paulinho da Viola, não por ser seu pai, mas por sua posição no Olimpo dos compositores brasileiros.
Defendeu o panteão do Paraíso do Tuiutí e faz parte da Ala de Compositores da Portela, onde compõe com vários parceiros, parindo letras e melodias como as três filhas que trazem suas marcas em uma troca profícua de quem sabe o caminho a tomar, onde muita gente se vende por um lugar ao sol e muitos vão até de graça.
Sua carreira é permeada por encontros notáveis com Elza Soares, Beth Carvalho, Ademilde Fonseca, Jotinha Moraes, Rildo Hora, Dona Ivone Lara, Velha-Guarda da Portela, Martinho da Vila e tantos outros com os quais dividiu o palco e um pouco do dia a dia em viagens nacionais e internacionais.
Seu primeiro disco solo, “Alma feminina”, trouxe parte de sua vivência e preferência musical. Dificilmente uma cantora iniciante consegue impor sua vontade e fazer um disco do jeito e da forma desejada. Só mesmo quem tem a régua e compasso da própria carreira o consegue. Eliane Faria produziu e conseguiu o resultado esperado neste disco vivo, o que não é para qualquer um! Tem que se estar muito determinado. Bem lhe cabem os versos de Torquato Neto: “Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder”. Seus novos projetos estão prenhes de determinação e atitudes insólitas, pois é disto que vive o artista, de sonhos e realizações.
Show ‘PORTELA: 100 ANOS DE GLORIA com a cantora e compositora ELIANE FARIA
Produção Executiva e Assessoria de Imprensa: João Luiz Azevedo
Teatro Brigitte Blair
Rua Miguel Lemos, 51, Copacabana
Preço dos Ingressos: R$ 80/ 40 (meia para estudantes, jovens até 21 anos e acima dos 60).
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou pelo SYMPLA https://bileto.sympla.com.br/event/86915/d/216492/s/1458953
Livre para todas as idades