Durante o mês da Consciência Negra de 2024, em importantes locais da cultura negra carioca, recebeu a ilustre visita de Sua Majestade Real, a Rainha Diambi Kabatusuila, também conhecida por seu povo como Diambi Mukalenga Mukaji Wa Nkashama, que se traduz como “Rainha da Ordem do Leopardo”. Coroada em 31 de agosto de 2016, ela é a soberana do povo Bena Tshiyamba, uma nação de Bakwa Indu que anteriormente fazia parte do Império Luba, localizado na região central de Kasaï, na atual República Democrática do Congo. Uma das principais metas de Sua Majestade é estabelecer alianças para transformar a narrativa sobre os africanos no mundo e reconectar-se com os afrodescendentes na diáspora, especialmente aqueles que ainda mantêm tradições Bantu, memoravelmente será o enredo da Mangueira neste Carnaval de 2025.
Ela visitou outros locais significativos que refletem a rica herança cultural afro-brasileira. Entre eles estão: A rainha visitou a cidade de Goiás, que é rica em história e cultura. Ela participou de eventos que destacaram as tradições afro-brasileiras, como danças folclóricas e manifestações culturais locais. Além disso, teve a oportunidade de interagir com comunidades quilombolas, discutindo a preservação de suas tradições e modos de vida.
Em Paulínia rainha participou de atividades relacionadas à arte e à educação. Um dos destaques foi sua presença em eventos culturais que promoviam a diversidade e a inclusão social. A cidade é conhecida por seu dinamismo cultural, e sua visita ajudou a fortalecer laços entre a comunidade local e as culturas africanas.
Salvador, Bahia: Conhecida como um dos berços da cultura afro-brasileira, a rainha participou de celebrações no Pelourinho e visitou o Museu Afro-Brasileiro, onde pôde apreciar a arte e a história da diáspora africana. No Rio de Janeiro: Ela teve encontros no Centro Cultural José Bonifácio e participou de eventos no Museu de Arte Moderna, promovendo diálogos sobre identidade e resistência cultural.
Logo em São Paulo: A rainha esteve com a Primeira Dama Regina Carnovale Nunes, visitou o Museu Afro Brasil e se encontrou com grupos comunitários para discutir a importância da valorização da cultura africana na sociedade contemporânea.
Já no Recife: Ela participou de festivais que celebram as tradições afro-brasileiras, além de visitar o Instituto Ricardo Brennand, que abriga uma rica coleção de arte e história. Esses locais foram escolhidos não apenas por sua relevância histórica, mas também pela capacidade de promover intercâmbios culturais e discussões sobre a importância da herança. O assessor da rainha no Brasil, o repórter Esaie Mbamba, em breve reportará maiores informações.
Maiores informações:
Site do Instituto:[https://www.theelikiahopefoundation.org/]
Instagram: @queendiambi
Por Zenaide dos Santos SA
Jornalista, Colunista
