Jornada de Cura Entre Mulheres

*Jornada de Cura Entre Mulheres ♥️ segundo encontro 🌕 Lua cheia em peixes*

Encontros quinzenais, entre mulheres, abertos e gratuitos

– mulheres cis, trans, travestis, lésbicas, bissexuais, pansexuais e intersexos –

*30 de agosto, quarta-feira, 19h*
Rua dos Pinheiros
É necessário confirmar participação através do zap 11 953758822

*Mulheres são como águas, crescem quando se encontram!*

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Segundo encontro.
Jornada de Cura Entre Mulheres.
Os encontros são independentes, é possível participar pontualmente.
Também há um caminho que percorreremos juntas, então quem quiser, fica o convite para um mergulho conjunto nessa cura-em-relação.
Encontros quinzenais, às quartas-feiras, 19h – 21h30.

Nos mantendo ainda nas profundezas da *terra* e nos preparativos pra chegada da Lua Cheia em Peixes.

Ainda fechando o mês de agosto, atravessado pela energia de Omolu & Obaluaê, também de Oxumaré nos convocando a adentrar as várias camadas de nosso pertencimento à Terra, os portais entre a vida e a morte, as heranças do passado e a sabedoria daqueles que vieram antes de nós, que caminharam e caminham desde tempos muito antigos…

Essa semana que, considerando os alinhamentos astrológicos, nos convida adentrar em nossa escuridão, lidar com desafios internos profundos e também abrindo oportunidades de tomada de consciência eblibertação. Na quarta, 22h35, chegada de uma super lua cheia & lua azul no signo de peixes – que vem com muita força ckm uma energia de dissolução de bloqueios e limitações, de romper com o que nos impede de seguir em frente.

Conexão com os 4 elementos
TERRA – ÁGUA – AR – FOGO

RAÍZES ANCESTRAIS – inspirações indígenas e afro-brasileiras

ESCUTA. ACOLHIMENTO. PARTILHA.

ESTÓRIAS DO LIVRO MULHERES QUE CORREM COM OS LOBOS, CLARISSA PÍNKOLA ESTÉS

Ancoramento do trabalho: *Marcela Peters*
Parceria-composição: *Gabi Cristina*

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*Sobre nós*

*Marcela Peters*
Mulher, mãe, psicóloga, educadora, doula e bailarina. Psicóloga e mestre pela Universidade de São Paulo – USP, atua entre clínica, educação e arte. Cada vez mais aprofundado seus estudos em dança, cantos e tambores em conexão com raízes ancestrais, sobretudo, nos universos da cultura popular e das tradições e ritualísticas afro-brasileiras e indígenas.

*Gabi Cristina*
Facilitadora da vida e da espiritualidade atuando como Terapeuta e Hipnoterapeuta Transpessoal com foco em expansão da consciência. Vivência o autoconhecimento e a espiritualidade há mais de 15 anos, trazendo como referência muito dos seus estudos, experiências e transformações pessoais de vida. Agrega também em seus trabalhos os Oráculos, às Magias e principalmente sua grande paixão que são os Tambores.

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*Um pouquinho sobre o projeto…*

@curaentremulheres

Esse é um projeto que está com 5 anos de idade com encontros avulsos e jornadas que já tiveram de 4 encontros a 1 ano de duração.

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*Texto-ensaio de 2019, por Marcela Peters*

Cura

Uma palavra que a partir de minha trajetória acadêmica aprendi a estranhar. Afinal, há inúmeros medicamentos, profissionais e terapias destilando suas promessas de curar a tristeza, a dor, o sofrimento, todo tipo de doenças da mente e do corpo com pílulas químicas contidas em caixinhas e com idas relâmpagos aos mais diversos consultórios. Aprendi a desconfiar das promessas de cura e a suspeitar de seus mensageiros.

Como, então, nasceu a Cura entre Mulheres?

Em algum momento intensificou-se em mim o resgate das ancestralidades que nos habitam. Através do corpo, da voz, do cantar, do dançar, do rezar, do meditar… ressignificações operaram em todas as dimensões do meu viver.

Cura! Palavra sagrada.

Cura! Que em suas origens significava, como substantivo, cuidado e como verbo, ato de cuidar.

Cura. Que apenas quando apropriada por uma certa e datada medicina tornou-se a promessa de que diante de uma doença contida numa parte específica do indivíduo haveria um tratamento pontual e localizado capaz de cessar tal enfermidade, restabelecendo ao indivíduo um idealizado estado de saúde. Que apenas com tal construção da medicina ocidental moderna forjada no seio do capitalismo industrial tornou-se um saber totalizante sobre os indivíduos com controladores externos sobre nossos comportamentos e imperativos de como deveríamos viver.

Cura, aqui, nada tem a ver com promessas ou garantias de curar em você a coisa ou um montante de coisas que poderiam lhe afligir.

Cura, aqui, retoma seu sentido originário:

Uma proposta de uma jornada em meio a muitos cuidados. Uma travessia sua consigo mesma. Uma travessia também compartilhada com outras mulheres. Uma travessia também cuidada, delineada e nutrida por mulheres. Uma travessia que nada promete, mas que se guia além horizonte, abrindo-se em rizomáticas possibilidades! Que aposta na conexão de nossa inteiridade em nós mesmas e em nosso pertencimento à toda natureza e, então, nos desafia.

O desafio é buscar, encontrar, enxergar, escutar, respeitar, amar a multiplicidade de partículas de si mesma.

Compreender suas próprias necessidades. Elaborar suas próprias estratégias, visualizando pontos de partida, pontos de repouso, norteadores que apontam inúmeras chegadas. Tecer seus próprios e plurais caminhares.

A cura envolve cicatrizes, machucados, buracos, sombras. A cura pode se debruçar sobre alguns ou todos eles. A cura busca acolher o que precisa ser acolhido, escutar o que precisa ser escutado. Respeitar o que ainda não pôde ser respeitado. Amar o que, incondicionalmente, precisa ser amado.

A cura envolve a luz. E inúmeras forças que se tornam aliadas potencializando o nosso sustentar, o nosso fluir, o nosso movimentar e o nosso confiar em nós mesmas.

Mas cura não é um substrato que se possa pegar, tomar ou usar, deixando tudo resolvido.

A cura é a certeza de que não há resolução permanente enquanto o viver estiver em trânsito. Pois a vida é o constante desafio habitado por nós e quando algo mais ou menos se estabiliza surgem novas aventuras. O que há são fortalecimentos, aprendizados e consistências que se dão a partir de experimentações vividas que se tornam mais sólidas (ou líquidas! e quem sabe gasosas…) e nos tornam diferentemente preparadas para o que ainda virá!

A Cura entre Mulheres é um convite a um mergulho em seu processo de cuidar de si!

E nessa jornada esse processo será acompanhado por nós.

Seja bem-vinde!

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Diálogos e inscrições
Marcela Peters 11 953758822

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Sobre Luzia Moraes 1702 Artigos
Luzia Moraes é produtora cultural, ativista humanitária e escritora, formada em Comunicação Social. Já produziu festivais gastronômicos, exposições de fotografia e artes plásticas, eventos em quase todo o Brasil. No exterior participou de projetos importantes em Portugal, Estados Unidos, França, Suíça, Áustria, Alemanha, Espanha, Itália e Bélgica. Em 2012, foi considerada pelo Portal GI (globo.com) como uma das mulheres de destaque no cenário cultural baiano. Desfilou como “destaque” no carro alegórico da escola de samba “Portela” no Rio de Janeiro, em homenagem à Bahia (2012) e em 2014 na escola Mocidade Alegre, em São Paulo, no 4 carro alegórico. No socioambiental já participou de campanhas importantes como: "Vote Cataratas do Iguaçu", "Dia da Amazônia", “Abrace a Vida”, “Maraú Social”, “Outubro Rosa”, “Instituto Sangue é Vida”, “Natal Sem Fome”, "Vermelho Bahia", *Perspectivas em Movimento*, “Carnaval Sem Fome”, "Balaio Verde" e ”Pedophilia No World”. Foi *madrinhas* durante dois anos da Campanha *Mc Dia Feliz* pela unidade McDonald's de Villas do Atlântico. Entre as muitas homenagens, Luzia virou nome de pratos de drinks em renomados e premiados bares e restaurantes de Salvador,
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