O relançamento de “Meu Vô Apolinário”, de Daniel Munduruku, foi marcado por um encontro emocionante e inclusivo. Com tradução em Libras e uma adaptação teatral, o evento demonstrou um importante passo para democratizar o acesso à cultura, valorizar a diversidade e construir uma sociedade mais justa e inclusiva.
A Livraria NoveSete foi palco de uma tarde especial, onde o público acompanhou atentamente cada capítulo, cada história e cada resgate ancestral narrados por Wesley Leal através da obra literária de Daniel. O ator, pesquisador e tradutor intérprete de Libras interpretou o autor em sua infância, proporcionando uma experiência emocionante e marcante, para cada leitor que ali estava, na Livraria NoveSete, na vila Mariana em São Paulo, no dia 27 de julho de 2024.
Wesley Leal é indígena, pós-graduado em Língua Brasileira de Sinais (Libras), desenvolve projetos de teatro acessível para pessoas surdas e é autor do livro “Dança-de teatro e a Libras”. Seu trabalho, que une dança-te atro e a linguagem de sinais, promove uma abordagem bilíngue e inclusiva nas áreas artística e educacional.
A interpretação de Wesley Leal conduziu o público por uma jornada fascinante, desde a infância de Daniel Munduruku até o encontro transformador com seu avô Apolinário. “Meu Vô Apolinário” é muito mais do que uma autobiografia; é um convite à viagem interior, uma celebração da cultura Munduruku e um testemunho do poder transformador das histórias. Através da voz de Daniel Munduruku, e da Interpretação de Wesley Leal, somos convidados a redescobrir a beleza e a sabedoria que residem em nossas origens.
A jornalista Zenaide conversou com Wesley Leal após a encenação, e você pode conferir o depoimento completo do ator em seu blog.
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Por Zenaide dos Santos SA, Jornalista, Colunista